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Golpistas criam perfil falso no Instagram e se passam pelo INSS

O INSS reforça que não realiza atendimentos por meio de redes sociais como Instagram, Facebook ou WhatsApp. Além disso, o instituto nunca solicita o envio de documentos pessoais, fotos, senhas ou dados bancários por esses canais de comunicação. A orientação é que segurados fiquem atentos...

Lula celebra acordo entre China e EUA: “Tarda, mas não falha”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou, nesta terça-feira (13), o anúncio de um acordo para redução de tarifas comerciais entre China e Estados Unidos, após rodada de negociação reunindo representantes os dois países, realizada há dois dias, na Suíça. “O acordo entre EUA...

Mercado Financeiro

Maioria dos brasileiros são contra anistia pelo 8/1, aponta Datafolha

Polícia Federal diz que encontrou novas provas da trama golpista

A Polícia Federal (PF) informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (foto), que encontrou novas provas da tentativa de golpe no final do governo de Jair Bolsonaro.    As conclusões foram enviadas ao Supremo e obtidas após a análise do celular do policial federal Wladmir Matos Soares, preso no ano passado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Wladmir é investigado pela suposta atuação como agente infiltrado para vazar informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo. Ele fazia parte da equipe externa de segurança responsável pelos arredores do hotel em que o presidente estava hospedado, em Brasília, durante a transição.As mensagens de áudio obtidas foram enviadas entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, período marcado pela diplomação e posse de Lula e os atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo a PF, o policial atuou como “elemento auxiliar” do Punhal Verde-Amarelo, plano golpista que, segundo as investigações, seria executado para matar diversas autoridades, como o presidente Lula e Moraes.  Inconformismo Em um dos áudios obtidos por investigadores, o policial disse a um advogado identificado como Luciano que estava disposto a agir para evitar a posse de Lula. Na conversa, Wladmir estava inconformado com a decisão das Forças Armadas de não aderir à proposta golpista. “Os generais se venderam ao PT no último minuto que a gente ia tomar tudo. Entende, cara? E, Lu, a gente ia com muita vontade. A gente ia empurrar meio mundo de gente, pô. Matar meio mundo de gente. Estava nem aí já”, afirmou. Em outra conversa, o policial disse que integrava uma “equipe de operações especiais” para defender Bolsonaro e só aguardava um sinal positivo para agir. “Nós fazíamos parte de uma equipe de operações especiais que estava pronta para defender o presidente armado, e com poder de fogo elevado pra empurrar quem viesse à frente, entendeu, velho? A gente estava pronto. Só que aí o presidente… esperávamos só o ok do presidente, uma canetada para gente agir”, disse. Alexandre de Moraes Em outra conversa obtida por investigadores, o policial disse que estava preparado para prender o ministro Alexandre de Moraes. “A gente estava preparado pra isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre Moraes. Eu ia estar na equipe”, disse. Wladmir também afirmou que o ministro do STF deveria ter a “cabeça cortada” por ter impedido, no início do mandato de Bolsonaro, a nomeação de Alexandre Ramagem, um dos réus da trama golpista, para a direção da Polícia Federal. “O Alexandre de Moraes realmente tinha que ter tido a cabeça cortada quando ele impediu o presidente [de] colocar um diretor da Polícia Federal, né? O Ramagem. Tinha que ter cortado a cabeça dele, era ali. Você tá entendendo?”. Bolsonaro As conversas também demonstram que o policial estava desapontado porque Bolsonaro viajou para os Estados Unidos no final do mandato e o golpe não foi consumado. Segundo ele, estava “tudo certo”, mas agora “deu tudo pra trás”. “E eu estou aqui na m…porque p…do presidente vai dar para trás”, completou. Julgamento Na próxima terça-feira (20), a Primeira Turma do STF vai decidir se Wladmir Matos e 11 militares vão virar réus no processo sobre a trama golpista. Eles fazem parte do núcleo 3 da denúncia protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os denunciados deste núcleo são acusados de planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. A Agência Brasil entrou em contato com a defesa do policial federal e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.  Notícias ao Minuto

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Motta chama Primeira Turma de 'uma parte' do STF e contesta decisão contra Câmara

Motta chama Primeira Turma de ‘uma parte’ do STF e contesta decisão contra Câmara

Ele deu a declaração ao justificar o recurso apresentado pela Câmara ao STF nesta terça-feira (13) para levar à análise do plenário a decisão da turma de cinco ministros, que derrubou uma manobra dos parlamentares que anulava uma ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). A resolução aprovada por 315 deputados na semana passada também poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O que eu não acho razoável é a decisão de um Poder ser desfeita por uma parte do outro Poder, numa sessão virtual. Eu acho que o razoável é o plenário do Supremo Tribunal Federal decidir sobre o assunto”, disse Motta nesta quarta enquanto chegava para participar de um evento do Valor Econômico em Nova York. Questionado se cumpriria a decisão do STF caso o plenário mantenha a posição da Primeira Turma, disse que não trabalha com suposições. Motta comunicou o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, do recurso minutos antes de protocolá-lo. Barroso também está em Nova York para a chamada semana do Brasil, em que ocorrem uma série de eventos na cidades, e os dois têm se encontrado em alguns deles. Após participar do mesmo evento, Barroso disse a jornalistas que vai decidir sobre a análise do recurso quando retornar ao Brasil nos próximos dias. A semana do Brasil em Nova York reúne uma série de eventos paralelos organizados por instituições como Lide, Grupo Esfera, Veja e Valor Econômico.O presidente da Câmara negou que haja um embate entre as instituições e considerou ser um “direito da Câmara” defender o parlamentar. “O que existe entre nós é uma boa relação, relação de diálogo, é uma relação que nós temos buscado, desde que assumimos a Câmara, manter de respeito com os demais Poderes. Tem sido assim com o Poder Executivo também”, afirmou. Ele ressaltou que mais de 300 deputados foram a favor de suspender a ação penal de Ramagem. Uma ala da Câmara defende que a Casa leve adiante o projeto que limita decisões monocráticas de ministros do STF, como mostrou a Folha. Motta disse que essa é uma matéria que já passou pelo Senado e que a decisão de pautá-la depende da posição dos líderes partidários. Ramagem, assim como os demais 33 denunciados na trama golpista, é alvo de ação por cinco crimes, dos quais dois teriam ocorrido depois da diplomação dele, em dezembro de 2022: dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Os outros três são associação criminosa armada, golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito. Ele foi diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo anterior. A aprovação da medida na Câmara abriu caminho para o trancamento de processos contra outros parlamentares no STF (Supremo Tribunal Federal). O PL pediu à Casa que também suspenda a ação contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pela suposta invasão hacker ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O presidente da Câmara afirmou nesta terça que “não pode ter preconceito com nenhuma pauta”, mas que a Casa tem “seu ritmo” e a definição do que será votado precisa ser conversado com os líderes. “O presidente da Câmara não pode ter preconceito com nenhuma pauta, nem pelo fato de às vezes não concordar com o que está sendo proposto, como também ter o preconceito, vamos dizer, dos polos, porque os partidos estão lá legitimados com representação política”, disse. “O que nós temos procurado fazer é dar um tratamento um pouco mais institucional para que o dia dia da casa não vem a ser mais um fator gerador de instabilidades. É isso que eu tenho defendido e tenho também colocado que a agenda que é prioritária para o Brasil é a agenda do emprego, da renda, da segurança pública, da educação”, afirmou, citando outras propostas que ele considera “estruturantes”. Notícias ao Minuto

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Bolsonaro usa ato para atacar Moraes e Lula e mandar recado ao Congresso

Bolsonaro diz não querer desgastar STF e, se for condenado, é ‘game over’

Bolsonaro, que tem um histórico de ataques e críticas à corte, disse ainda que não fica feliz em desgastar o Supremo. “Não tem para onde recorrer mais ali. Se eu for condenado, pronto, acabou, é ‘game over’. Vamos ver como vai ser, se vai ter reação da população. Fora do Brasil, isso está tomando corpo. Como disse, Romênia, França, EUA sofreu essa questão também do lawfare, isso tudo gera desgaste ao Supremo”, disse, em entrevista ao UOL. “Não fico feliz em desgastar Supremo. Se fazem pesquisa sobre a popularidade do Supremo, está abaixo do Legislativo quem diria. Não entendo porque essa perseguição brutal em cima de mim”, completou. Apesar da declaração, Bolsonaro manteve durante a entrevista o discurso de que não anunciar qualquer tipo de sucessor. E, quando foi questionado sobre o prazo para que governadores se desincompatibilizassem do cargo para disputar eleição, em abril, disse que ainda falta muito. Foi elogioso a Tarcísio de Freitas, chefe do Executivo em São Paulo, mas não apontou-o como sucessor. O ex-presidente também minimizou encontro que teve com o general Mário Fernandes no Palácio da Alvorada no fim do seu governo. Fernandes está preso, por ter planejado o assassinato de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no plano que ficou conhecido como Punhal Verde e Amarelo. Bolsonaro disse que muitos iam vê-lo para prestar solidariedade, ver como ele estava de saúde, e disse que a Polícia Federal precisa ouvir depoimento do general para questionar sobre o plano -que poderia ser uma “roteiro de novela, filme, algo qualquer”, minimizou o ex-presidente. Questionado sobre o seu ex-ajudante de ordens, Mauro César Cid, que fez delação premiada, evitou dizer se ele mentiu às autoridade, mas afirmou que foi torturado e alvo de “pau de arara do século 21”. O termo foi utilizado para cunhar uma forma de tortura da ditadura militar. O ex-presidente é defensor deste período da história e já chegou a chamar o coronel Brilhante Ustra, notório torturador do regime, de herói nacional. “Pode fazer delação nessa circunstância? Não, até Lava Jato falou que [é] pau de arara do século 21. Isso foi feito com Cid. Delação subentende o quê? Espontaneidade, verdade e prova. Deixou de existir na delação do Cid. Ele foi torturado, não vou falar que ele mentiu”, afirmou. Em entrevista à Folha de S.Paulo em abril, Bolsonaro foi questionado se uma eventual prisão significaria o fim da sua carreira política e disse: “É o fim da minha vida. Eu já estou com 70 anos”. Bolsonaro é acusado de cinco crimes, cujas penas somadas superam 40 anos. No final de março, a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu, por unanimidade, a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e tornou réus Bolsonaro e outros sete acusados de integrar o núcleo central da trama golpista de 2022. A decisão do Supremo abre caminho para julgar o mérito da denúncia contra o ex-presidente até o fim do ano, em esforço para agilizar o julgamento e evitar que o caso seja contaminado pelas eleições presidenciais de 2026. O recebimento da denúncia também impacta a situação política de Bolsonaro, declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023. Com o avanço no Supremo do processo que pode levá-lo à prisão, aliados do ex-presidente se dividem sobre a antecipação da escolha de um candidato para a corrida eleitoral do próximo ano. A entrevista agora ao UOL se dá em meio a um imbróglio entre a Câmara dos Deputados e o STF. Na véspera, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), reagiu à decisão do Supremo de derrubar a manobra da casa a favor do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), e que beneficiaria outros réus, como Bolsonaro. Motta anunciou uma ação para levar o caso ao plenário da corte. Em rede social, afirmou que ingressou com uma ADPF “para que prevaleça a votação pela suspensão da ação penal contra o deputado Delegado Ramagem”. Em paralelo, integrantes da cúpula da Câmara dos Deputados dizem que a Casa deve avançar com a PEC (proposta de emenda à Constituição) que limita decisões monocráticas de ministros do STF em uma resposta política à corte. A PEC foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa em outubro do ano passado. Ela fazia parte de pacote que mirava a atuação do STF, diante da insatisfação de parlamentares com a decisão da corte em suspender a execução de emendas parlamentares. Oriunda do Senado, a proposta restringe o poder de os magistrados do tribunal derrubarem por decisão monocrática (individual) leis aprovadas pelo Congresso. Notícias ao Minuto

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